Guerra Rússia-Ucrânia

Putin responde aos apelos de paz com segundo maior ataque à Ucrânia desde 2022

A Rússia lançou um ataque massivo contra Kiev, disparando mais de 600 mísseis e causando pelo menos 21 mortes. O ataque, considerado o segundo maior desde fevereiro de 2022, atingiu 33 locais, incluindo a delegação da União Europeia.

Tiago Monteiro

Margarida Bento Campos

Vladimir Putin não pára, e provavelmente a intenção é fazer de conta que nem sabe que há apelos a conversações de paz. Nem a entrada em campo do Presidente dos Estados Unidos muda por um segundo o plano de fazer a Ucrânia capitular.

O ataque russo na madrugada desta quinta-feira foi ao coração da capital Kiev. Mais de 600 mísseis, pelo menos 21 mortos, até a delegação da União Europeia foi atingida.

De madrugada, ecoa o som das sirenes. O sinal de alerta para um ataque aéreo. A Rússia disparou um total superior a 600 mísseis.

Nem todos foram intercetados pelas defesas antiaéreas. 33 locais foram atingidos, nos dez distritos que compõem a cidade.

Rangel diz que ataque russo mostra desinteresse num cessar-fogo na Ucrânia

As equipas de resgate tentavam salvar quem estivesse debaixo dos destroços ou recuperar quem não resistiu às explosões.

Apesar de ter havido quem conseguisse fugir para os abrigos, a hora tardia apanhou os habitantes de surpresa.

Além dos prédios de habitação, também foi atingida a representação da União Europeia. As imagens mostram um primeiro míssil a cair.

Zelensky fala em ato horrível e deliberado"

O Presidente da Ucrânia denuncia o ato como horrível e deliberado. E uma resposta a quem pede um cessar-fogo e diplomacia.

Para Volodymyr Zelensky, o ataque demonstra que a Rússia opta pela balística em vez da mesa de negociações, por matar em vez de acabar com a guerra.

Estes mísseis e drones de ataque russos são uma resposta clara a todos aqueles que, durante semanas e meses, têm apelado a um cessar-fogo e a uma diplomacia verdadeira.

Moscovo diz-se interessada na paz mas também se queixa dos ataques ucranianos a posições russas. Este foi o segundo maior ataque russo contra a Ucrânia desde fevereiro de 2022.

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