Os países da NATO comprometeram-se a aumentar para 5% do PIB os gastos em defesa. Apenas a Espanha recusa atingir esta meta. Manuel Poêjo Torres, comentador da SIC, analisa as conclusões da Cimeira da Aliança Atlântica, que decorreu até esta quarta-feira em Haia.
"É um sucesso histórico. Em primeiro lugar, porque desde 2014, que foi anunciado um... uma plataforma mínima, um degrau mínimo de investimento de 2%, e ao final de 11 anos subimos mais um degrau para a confirmação dos 5% de investimento para a defesa.
Uma meta histórica, necessária face aos acontecimentos também eles históricos e à modificação da ordem internacional. Deixamos de ter uma ordem internacional baseada no direito internacional em defesa da paz e passamos a assistir à emergência dos diferentes blocos neo-imperialistas, cujo objetivo é violar aquilo que foi estipulado depois do fim da Segunda Guerra Mundial", explica Poêjo Torres.
O comentador da SIC destaca o que considera como as três vitórias da Conferência da NATO: um reforço da solidariedade atlântica, confirmação de 5% do PIB em Defesa e a promessa de apoio militar à Ucrânia.