Guerra Rússia-Ucrânia

Trump diz que Putin "ficou louco" e avisa para "queda" da Rússia

Donald Trump está descontente com Vladimir Putin. Acusa o Presidente russo de ter enlouquecido e de estar a matar pessoas "desnecessariamente". Alerta ainda que se Putin tentar conquistar toda a Ucrânia, pode levar à queda da Rússia.

SIC Notícias

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o homólogo russo, Vladimir Putin, "ficou completamente louco" e avisou que qualquer tentativa de conquistar todo o território ucraniano vai levar "à queda" da Rússia.

"Sempre tive muito boas relações com o Presidente russo, Vladimir Putin, mas algo aconteceu com ele. Ficou completamente LOUCO!. (…) Sempre disse que ele quer TODA a Ucrânia, não apenas parte dela, e talvez isso esteja a revelar-se verdade, mas, se ele o fizer, isso levará à queda da Rússia!”, escreveu.

De acordo com a força aérea da Ucrânia, o país foi atingido, na madrugada de domingo, por um ataque de 367 projéteis, incluindo 69 mísseis e 298 drones, após outros ataques maciços na noite anterior.

As autoridades ucranianas registaram 13 mortos.

"[Putin] Está a matar desnecessariamente muitas pessoas, e não estou a falar apenas de soldados. Mísseis e drones estão a ser disparados contra cidades ucranianas sem qualquer motivo", denunciou Trump.

Críticas estendem-se a Zelensky

O líder norte-americano também criticou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por "não fazer nenhum favor ao seu país ao falar da forma como fala".

"Tudo o que sai da sua boca cria problemas. Não gosto disso e é melhor que pare", avisou.

Volodymyr Zelensky pediu no domingo que se faça pressão sobre a Rússia, para a obrigar a cessar os ataques. O líder afirmou que "o silêncio dos Estados Unidos e de outros países apenas encoraja Putin".

Desde meados de fevereiro, Washington tem feito repetidos apelos a um cessar-fogo e tem abordado Moscovo para esse fim, sem resultados concretos até à data.

Trump reuniu-se há uma semana com o homólogo russo durante quase duas horas. Na altura, mostrou-se positivo, e excluiu qualquer pressão adicional sobre Moscovo.

Com Lusa

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