Vários líderes europeus foram a Kiev falar diretamente com Volodymyr Zelensky e depois também os Estados Unidos anunciaram ou endureceram a posição relativamente à Rússia. Em que ponto está o ultimato europeu à Rússia para finalmente chegar a um cessar-fogo? Esta é uma das questões à qual reponde Manuel Poêjo Torres, comentador da SIC, no Jornal do Dia desta terça-feira.
"O ultimato caiu, foi parco, foi rápido, foi célere e vai cair. Porquê? Porque foi dado um espaço de tempo para uma resposta de Putin e Putin deu uma resposta imediatamente a esta proposta da União Europeia em coordenação com o Senado americano e , claro, com a Casa Branca. E o que é que diz Vladimir Putin? Putin não fala desta reunião, não se refere a Keith Starme, a Macron, ao chanceler Merz, não se refere a Donald Tusk. Fala apenas sobre ressuscitar aquilo que ficou conhecido como a Conferência de Paz em março de 2022 em Istambul", explica Poêjo Torres.
O Kremlin continua sem revelar se Vladimir Putin vai ou não à Turquia ao encontro com Volodymyr Zelenksy, diz que vai anunciar quem vai a Istambul quando o Presidente russo achar adequado.
A Ucrânia diz que Zelensky só negoceia com Putin e que se o Presidente russo faltar, será um último sinal de que Moscovo não querer acabar com a guerra.
"Entre 2022 e 2025 aconteceu muita coisa e o que a Rússia neste momento quer e as exigências da Rússia são a tomada de todos os territórios que foram ilegalmente anexados por parte dos russos", sublinha o comentador da SIC.
Temas em análise no habitual explicador do Jornal do Dia, por volta das 13:45.