Os Estados Unidos estão a preparar a primeira venda de armas à Ucrânia desde que Donald Trump suspendeu o envio de ajuda militar a Kiev. A mudança de posição acontece depois de os dois países terem assinado um acordo para a exploração de minerais raros e numa altura em que as negociações de paz permanecem num impasse.
O Governo norte-americano diz estar a fazer o que pode para acabar com a guerra, mas admite agora que o conflito não irá terminar tão cedo .
Quem é o diz é JD Vance, número 2 do Presidente que, antes de ser eleito, tinha prometido acabar com a guerra em 24 horas.
Antes de uma eventual rutura, o Governo Trump procura retirar os dividendos possíveis e, esta quarta-feira, assinou um acordo para a exploração, na Ucrânia, de minerais raros O documento, que esteve em negociações durante mais de três meses, afasta a hipótese de vir a ser criado um monopólio de empresas norte-americanas no país; deixa ainda de lado o financiamento enviado até agora pelos EUA e que Trump alegou que iria recuperar.
Novo pacote de apoio com armamento
Dois dias depois da assinatura, em Washington o Governo americano prepara-se para retomar o envio de armas para a Ucrânia e já certificou a venda de um pacote militar de quase 45 milhões de euros.
O acesso a armamento pesado pode ajudar Kiev a travar a agressão russa que, esta sexta-feira, voltou a fazer
vítimas na região de Zaporíjia.