Guerra Rússia-Ucrânia

Costa diz que União Europeia deve "manter a pressão" sobre a Rússia através de sanções

Esta declaração do ex-primeiro-ministro português deu-se no contexto de uma cimeira em Paris que reúne representantes de cerca de 30 países aliados da Ucrânia para discutir apoio militar a curto prazo e garantias de segurança.

Markus Schreiber // AP

SIC Notícias

O presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro português, António Costa, defendeu que a União Europeia (UE) tem de "manter a pressão" sobre a Rússia através das sanções impostas desde a invasão da Ucrânia em 2022.

"A melhor forma de apoiar a Ucrânia é mantermo-nos fiéis ao nosso objetivo de alcançar uma paz justa e duradoura. Isto significa manter a pressão sobre a Rússia através de sanções", escreveu o chefe do organismo que representa os líderes dos 27 países da UE na rede social X, na abertura de uma cimeira dos aliados da Ucrânia em Paris.

A cimeira, com representantes de cerca de 30 países, teve início na manhã desta quinta-feira para finalizar os trabalhos sobre o apoio militar "a curto prazo" e as "garantias de segurança que os exércitos europeus podem dar" à Ucrânia, com a presença do Presidente francês, Emmanuel Macron, e do seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e do primeiro-ministro português, Luís Montenegro.

Entre os líderes dos países da União Europeia (UE) e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte, bloco de defesa ocidental) estão presentes os primeiros-ministros britânico Keir Starmer, a italiana Giorgia Meloni, o chanceler alemão Olaf Scholz, o polaco Donald Tusk e o vice-presidente turco, Cevdet Yilmaz, e o chefe da Aliança Atlântica, Mark Rutte.

A cimeira decorre na sequência das reuniões realizadas em Paris e Londres nas últimas semanas, depois de Washington ter anunciado um acordo com as delegações ucraniana e russa para uma trégua dos combates no mar Negro, no âmbito das negociações na Arábia Saudita sobre o conflito na Ucrânia.


Com LUSA

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