Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia e Estados Unidos consideram "positiva" a reunião para negociar a paz na Ucrânia

Os norte-americanos acreditam que os russos estão empenhados em alcançar a paz, mas afirmam que o acordo deve ser aceitável para todos. Zelensky reafirmou as críticas à reunião desta terça-feira na Arábia Saudita.

Aurélio Faria

A Rússia e os Estados Unidos consideraram como positiva a reunião desta terça-feira na Arábia Saudita. Moscovo e Washington concordaram em iniciar o diálogo sobre a Ucrânia e acertaram as condições para uma cimeira Putin-Trump.

As quatro horas e meia de reunião, com almoço de trabalho incluído, foram dominadas pela guerra na Ucrânia. Os enviados dos Estados Unidos e da Rússia em Riade concordaram em iniciar o processo de negociações para terminar o conflito. Acertaram uma cimeira, ainda sem data marcada, entre os presidentes dos dois países.

À mesma hora em que Vladimir Putin reunia, por videoconferência, a partir de São Petersburgo, com o Conselho de Ministros, o seu chefe da diplomacia repetia em Riade os argumentos que justificaram a invasão da Ucrânia.

Os Estados Unidos acreditam que a Rússia está empenhada em alcançar a paz, mas afirmam que o acordo deve ser aceitável para todos.

Em visita à Turquia, o presidente da Ucrânia reafirmou as críticas à reunião desta terça-feira na Arábia Saudita.

Noutra frente diplomática, em solo europeu, o enviado de Trump para as negociações de paz na Ucrânia reuniu-se na manhã desta terça-feira, em Bruxelas, com Ursula von der Leyen e António Costa. O general na reserva Keith Kellogg reafirmou a vontade dos Estados Unidos em lançar negociações conjuntas para terminar a guerra.

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