Os ataques de longo alcance têm sido decisivos para a guerra na Ucrânia, mas apesar da sua importância, os militares ucranianos lembram que sozinhos, os drones não podem mudar o rumo do conflito.
“Os sistemas não tripulados, por si só, não vão mudar o curso da guerra. Continuamos a precisar de infantaria, de artilharia, de aviação e muitas, muitas outras coisas.”
Na unidade de Casper, o 14.º Regimento de Sistemas Aéreos Não Tripulados da Ucrânia, trabalham centenas de pessoas, incluindo analistas e engenheiros. O objetivo é sempre o mesmo: atacar à distância pontos militares estratégicos do inimigo.
“A nossa principal tarefa é atingir o inimigo destruindo centros logísticos, armazéns de munições. É assim que diminuímos a pressão do nosso inimigo na linha da frente”, explicam os soldados ucranianos.
Diminuir a pressão na linha da frente é o objetivo, mas nesta fase da guerra - com o incentivo de Trump para um solução para a paz - os drones são decisivos para colocarem os exércitos russos e ucranianos numa melhor posição para possíveis negociações.
Ainda que o programa de drones ucraniano seja mantido em segredo, o arsenal de mísseis de longo alcance da Ucrânia não se equipara ao da Rússia.