Os documentos, obtidos por um centro de investigação russo, mostram que Surovikin tinha número de registo pessoal no grupo Wagner. Mas não era o único. Havia pelo menos outros 30 altos funcionários militares e membros dos serviços secretos russos.
Na passada quarta-feira, o The New York Times avançou que o general sabia dos planos da rebelião, informação negada pelo Kremlin.
O paradeiro de vários generais russos e do próprio chefe de Estado Maior das Forças Armadas é neste momento desconhecido. Segundo a imprensa anglo-saxónica podem estar detidos e sob investigação por alegado envolvimento na rebelião do Grupo Wagner. O caso mais comentado é o do general Sergei Surovikin.
A filha de Sergei Surovikin garante que o pai está bem e a trabalhar normalmente em Moscovo. Já o Kremlin remete para o Ministério da Defesa as informações sobre o paradeiro do general.
O ex-comandante russo da guerra na Ucrânia não é visto desde sábado. Segundo a imprensa anglo-saxónica terá sido detido por envolvimento na rebelião lançada pelo Grupo Wagner.