O Kremlin anunciou que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, protagonista de uma tentativa de rebelião armada na Rússia, partirá para a Bielorrússia, assegurando que a justiça russa não o perseguirá criminalmente nem aos seus combatentes.
“Se começasse um banho de sangue, ou seja, uma guerra civil, Putin passaria a ter duas frentes de combate e as forças armadas russas não iriam dar conta do recado”, explica José Milhazes.
Uma parte “iria passar para o lado oposto a Putin e, certamente que ele iria ter de retirar tropas da frente para tentar esmagar a oposição. Isso poderia ter um resultado muito mau”, acrescenta.
Em comunicado, o Kremlin admite que desistiu do processo judicial levantado contra Yevgeny Prigozhin.
“O Putin sofreu a maior derrota da permanência dele em 23 anos no Kremlin. Ele foi humilhado e mostrou, afinal, não ser tão invencível e tão intocável como queria parecer”, referiu o comentador da SIC.