Por entre a tragédia humana e ambiental causada pelo colapso da barragem de Nova Kakhovka, no sul da Ucrânia, emergem histórias de resisitência e otimismo. É o caso de um voluntário que, depois de resgatar a população das zonas mais inundadas da região de Kherson, resolveu subir ao telhado de uma casa com um saxofone.
Andriy Levishchenko tem 46 anos e é voluntário, especialista em navegação e logística. Rumou a Kherson nos primeiros dias após a inundação catastrófica provocada pelo colapso da barragem de Nova Kakhovkha.
O gesto foi registado por telemóvel e encarado como uma demonstração de resistência numa região devastada pelo colapso da barragem em Kherson.
Na margem direita do rio Dniepre, que está sob controlo das tropas russas, o número provisório de mortes atinge 17 e as autoridades leais a Moscovo prometem uma compensação monetária até 140 euros às vítimas da inundação.
Na margem esquerda, onde se encontra a capital regional, Kherson, estão confirmadas 10 mortes e mais de 40 desaparecidos. A União Europeia disponibilizou 500.000 euros em ajudas.
Uma das principais prioridades é a falta de água potável.