Guerra Rússia-Ucrânia

"O que se passou na barragem vai certamente influenciar a contraofensiva"

Germano Almeida, comentador da SIC, analisa a contraofensiva ucraniana, o último ataque russo a Odessa, a destruição da barragem de Kakhovka e a visita do primeiro-ministro do Canadá a Kiev.

Germano Almeida

SIC Notícias

A destruição da barragem da Central Hidroelétrica de Kakhovka, na região de Kherson, no sul da Ucrânia, deixou 700 mil pessoas sem acesso a água potável.

É já considerada um dos maiores desastres industriais e ecológicos da Europa nas últimas décadas.

Germano Almeida considera que o que se passou na barragem "vai certamente influenciar a contraofensiva", "pela barreira líquida que ali se criou numa zona que era muito importante, ou seja, o corredor sul interessa muito à Ucrânia na tentativa de contraofensiva".

"E também para tentar depois o acesso à Crimeia se tiver posições em Kherson e Zaporíjia. Certamente a Ucrânia vai perder tempo com isso", afirmou.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, chegou este sábado a Kiev para uma visita não anunciada previamente, por razões de segurança. Trudeau realizou a visita acompanhado pela vice-primeira-ministra, Chrystia Freeland.

O comentador da SIC sublinha a importância desta visita, principalmente numa altura em que o Canadá está a passar por uma "tragédia do ponto de vista climático" com os incêndios que têm assolado o país.

"Eu diria que a seguir aos EUA e ao Reino Unido, o país que mais apoios estará a dar à Ucrânia é o Canadá", concluiu.

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