A Rússia anunciou esta segunda-feira a abertura de um processo contra o Tribunal Penal Internacional.
Em causa está o mandado de detenção de Vladimir Putin, emitido na sexta-feira passada, que acusa o Presidente russo de ter responsável por crimes de guerra na Ucrânia.
O procurador e os juízes do Tribunal Penal Internacional, com sede nos Países Baixos, também são visados por esta decisão.
Em comunicado, o comité russo que anunciou a abertura do processo explica que o mandado contra Putin é ilegal e sem qualquer fundamento.
Citado pela agência Reuters, o comité adianta que, de acordo com a lei russa, as ações do procurador do TPI são crimes, que incluem a acusação de uma pessoa inocente.
O procurador e os juízes são também suspeitos de "preparar um ataque contra o representante de um Estado estrangeiro, com a proteção internacional, a fim de complicar as relações internacionais".
O Tribunal Penal Internacional emitiu na passada sexta-feira um mandado de detenção contra o Presidente russo, Vladimir Putin, acusando-o de ser responsável por crimes de guerra na Ucrânia.
Em comunicado, o TPI acusou Putin de ser "alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (crianças) e transferência ilegal de população (crianças) de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa".