Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Alemanha pede fornecimento rápido de munições aos ucranianos

Durante um discurso aos deputados do Parlamento alemão, Olaf Scholz garantiu "um melhor e contínuo abastecimento" de munições à Ucrânia.

CHRISTIAN MANG

Lusa

O chanceler alemão, Olaf Scholz, considerou esta quinta-feira "particularmente importante" o fornecimento rápido à Ucrânia de munições necessárias para repelir a invasão russa em seu território.

"Juntamente com os nossos parceiros europeus, vamos decidir juntos sobre as novas medidas para garantir um melhor e contínuo abastecimento" de munições, na cimeira europeia da próxima semana, declarou Scholz durante um discurso aos deputados do Parlamento [Bundestag] alemão.

A Alemanha "está pronta para abrir os seus projetos de fornecimento para outros Estados membros" da União Europeia (UE), acrescentou.

A primeira economia europeia vai "continuar o seu apoio político, financeiro, humanitário e militar à Ucrânia enquanto for necessário", reafirmou.

Kiev há semanas pede mais munições para se defender contra as tropas russas, quando a guerra está focada no leste do país, nomeadamente em Bakhmut, cenário de intensos combates.

O Exército ucraniano continua a alertar, em particular, para a falta de munições de 155 milímetros para as armas que usa para repelir o invasor.

O comissário europeu para a Indústria, Thierry Breton, declarou que a Europa faria questão de aumentar a sua produção de munição para a Ucrânia, cujo fabrico é realizado por "quinze fabricantes de onze países da União".

"Temos que agir muito rapidamente, a guerra na Ucrânia, desejada por Vladimir Putin, trágica, agora traduz-se em guerra de trincheiras (...)", afirmou Breton à rádio RMC na segunda-feira.

Últimas