Guerra Rússia-Ucrânia

Cooperação Rússia-China é importante para a estabilidade internacional, segundo Putin

O Presidente russo terá dito ao diplomata chinês que as relações entre Pequim e Moscovo não podem ser afetadas por outros países e a China terá garantido estar "disposta a trabalhar com a Rússia para fortalecer a relação sem ceder à pressão de terceiros".

SIC Notícias

Vladimir Putin encontrou-se hoje com o mais alto representante da diplomacia da China. Wang Yi prometeu que a relação com a Rússia é intocável. O Presidente russo volta hoje a falar ao país. No dia em que termina a visita de três dias de Joe Biden à Polónia, o Papa pediu, esta manhã, um cessar-fogo na Ucrânia e o início das negociações de paz.

Foi um manhã intensa de encontros com as mais altas figuras do Kremlin.O representante da diplomacia de Pequim que está em Moscovo
esteve reunido com o ministro dos negócios estrangeiros russo, Sergei Lavrov, depois com Vladimir Putin que confirmou a intenção de receber em breve Xi Jiping e realçou a importância da cooperação com a China.

"As relações russo-chinesas estão a desenvolver-se tal como planeámos nos anos anteriores, tudo está a avançar, a desenvolver-se e estamos a alcançar novos marcos", disse Putin.

Do lado chinês ficou um alerta: outros países não podem colocar qualquer pressão nas relações entre Rússia e China. Uma ligação que para Putin é essencial.


O chefe da diplomacia chinesa diz que a China está disposta a trabalhar com a Rússia para fortalecer a relação entre os dois países... e garante que não vai ceder à pressão de terceiros.

Entretanto, na Polónia, onde hoje Joe Biden termina a visita oficial ao país, os bombeiros foram chamados de urgência para um falso alarme de incêndio
no hotel onde ficou hospedado o presidente norte-americano. Cá fora um pequeno grupo de manifestantes pediu ajuda militar para a Ucrânia.

A guerra na Ucrânia também não foi esquecida na audiência semanal do Papa, esta manhã, no Vaticano com Francisco a lembrar um ano de conflito.

“Um triste aniversário. A quantidade de mortos, feridos, refugiados e deslocados, destruição e danos económicos e sociais falam por si. Que o Senhor perdoe tantos crimes e tantas violências”, pediu o Papa.

Francisco questionou se tem sido feito tudo o que é possível para pôr um fim a esta guerra.

“Apelo a todos os que têm autoridade sobre as nações para que se comprometam de forma concreta a acabar com o conflito, chegar a um cessar-fogo e iniciar negociações de paz. Aquilo que é construído sobre ruínas nunca pode ser uma vitória real”, cnclui o Papa.

Nos últimos tempos têm sido muitos os apelos ucranianos para receber mais armamento. Esta quarta-feira a Espanha anunciou o envio de 6 tanques para aquele país.

Últimas