A Rússia voltou a atacar a região de Kiev e prosseguem os ataques em várias cidades ucranianas. A NATO está reunida para decidir o reforço do arsenal de defesa à Ucrânia, decisão que já devia ter sido tomada, segundo Germano Almeida.
“Há indicações que os russos atacaram civis e esta reunião da NATO já começou com a ideia de que é preciso aumentar a capacidade de defesa da Ucrânia”, explica Germano Almeida.
Vários países já anunciaram entretanto que vão enviar mais armamento, como foi hoje o caso do Reino Unido com o envio de mísseis AMRAM.
O comentador da SIC considera que esta decisão já devia ter sido tomada.
"Qual era a dúvida que a Rússia ia atingir com esta força e com esta agressão a ucrânia? Isto já tinha acontecido na primeira fase da guerra."
A questão da energia
Perante a situação no terreno, muitas perdas em Kharkiv e em Kherson, Putin aposta na recessão económica na Europa e nas consequências políticas que isso possa ter e na questão do inverno, da energia.
143 países condenam anexação
A Assembleia Geral das Nações Unidas condenou a “tentativa de anexação ilegal” da Rússia de quatro regiões parcialmente ocupadas na Ucrânia e apelou a todos os países para que não a reconheçam.
Dos 193 membros, 143 votaram a favor de uma resolução que também reafirmou a soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. Quatro países juntaram-se à Rússia para votar contra a resolução – Síria, Nicarágua, Coreia do Norte e Bielorrússia. Outros 35 países abstiveram-se na votação, incluindo a China