No conflito Rússia-Ucrânia, o dia fica marcado por um ataque que feriu seis pessoas em Sevastopol, na Crimeia. Putin anunciou ainda que a entrega da arma que diz ser invencível está para breve.
A Ucrânia continua a negar o envio de um drone para atacar o quartel general da frota russa na Crimeia, anexada em 2014. O ataque, que Moscovo atribui a Kiev, fez seis feridos e os eventos do dia da marinha na região foram cancelados.
Já em são Peterburgo, o rio Neva foi cenário de uma demonstração do poderio naval russo. Vladimir Putin afirmou a intenção de fortalecer a posição geopolítica da Rússia, também como grande potência marítima.
Na nova doutrina naval, o Kremlin posiciona os Estados Unidos e a NATO como as maiores ameaças enfrentadas pela Rússia.
Putin anunciou ainda que a entrega da arma que diz ser invencível está para breve. O míssil hipersónico 3M22 Zirkon, que pode atingir uma velocidade nove vezes superior à do som e que tem um alcance de mais de mil quilómetros, foi desenvolvido para armar navios e submarinos da frota russa.
O ataque que matou mais de 50 prisioneiros de guerra ucranianos numa prisão na sexta-feira teve novos desenvolvimentos: imagens de satélite tiradas ao estabelecimento de Olenivka revelam o antes e depois do incêndio. O principal conselheiro do Presidente ucraniano aponta a ausência de danos nas estruturas adjacentes para afirmar que o dormitório não foi atacado pelo ar ou por artilharia.
Mykhailo Podolyak alega que os indícios apontam para uma bomba hiperbárica detonada no interior.
Os bombardeamentos e combates intensificaram-se na região, mas não é claro o que levou Kiev a ordenar a retirada de civis de Donestk.
Na região de Mykolaiv, alvo de pelo menos 12 mísseis na madrugada deste domingo, um dos ataques matou um dos homens mais ricos da Ucrânia, com uma fortuna avaliada em 430 milhões de dólares.
Oleksiy Vada-turs-ky, proprietário da Nibulon, uma empresa agrícola especializada na produção e exportação de cereais, tinha sido agraciado como herói da Ucrânia. Kiev acredita que o ataque à casa do empresário foi dirigido e deliberado.
Afirmações proferidas no mesmo dia em que o Governo turco anunciou que o primeiro navio carregado de cereais ucranianos poderá sair do porto de Odessa esta segunda-feira - chegando à Turquia na quarta-feira.