O primeiro-ministro húngaro foi reeleito no passado domingo e foi felicitado pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Orban disse ter falado com o presidente russo tendo-lhe proposto um cessar-fogo imediato e um encontro com Zelensky, Macron e Scholz.
Opôs-se a sanções contra o petróleo e o gás russos, apesar de a Hungria ser membro da NATO e da União Europeia.
Apesar disso, concorda que sejam feitas investigações e condenações ao que está a acontecer na guerra e defende que a aliança da Hungria com a Polónia deve ser “solidificada”.
“A situação é clara. Foram os russos que começaram esta guerra, foram eles que atacaram a Ucrânia e tratou-se de uma agressão. É essa a posição conjunta da União Europeia, uma posição que é partilhada pela Hungria. Em relação às atrocidades, julgo que devem ser investigadas, apesar de vivermos numa era de manipulação massificada em que nem sequer sabemos se podemos acreditar naquilo que está diante dos nossos olhos”, diz.
Acrescenta ainda:
“O mais importante é reforçar a nossa aliança com a Polónia, uma vez que não podemos enfrentar esta tempestade sozinhos”.
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