O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, admite que será necessário rever as rígidas regras da chamada “bazuca” europeia para o país conseguir concretizar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) 2021-2026 neste novo contexto de guerra e de escalada dos preços.
Admite, designadamente, prazos mais flexíveis ou eventualmente a entrada e a saída de projetos de investimento.
“A Comissão Europeia deve estar aberta para que os PRR possam ser flexibilizados para um contexto que produz fortes alterações nas condições de desenvolvimento de alguns destes projetos”, defende na edição do Público desta terça-feira.
O governante espera que Bruxelas aprove já esta quinta-feira o segundo cheque de 1.162 milhões de euros da “bazuca” europeia a Portugal.
O dinheiro deverá chegar em abril. Estes fundos europeus servirão, por exemplo, para financiar a aquisição de computadores para as escolas, as obras de eficiência energética nas casas das famílias ou o Banco Português de Fomento.