A outro dos países que faz fronteira com a Ucrânia, à Eslováquia, começam a chegar aos hospitais os primeiros deslocados. Ol’ga Savitska pertence a este grupo.
É a partir da cama de um hospital que Ol’ga Savitska nos mostra a cidade onde nasceu. A casa onde vivia permanece intacta – pelo menos, para já.
Aos 28 anos, fugiu com a mãe para tratar uma fibrose quística, mas a família não foi toda junta, tendo os homens ficado para trás, na Ucrânia, em pleno cenário de guerra.
Ao segundo maior hospital da Eslováquia, chegaram, nas últimas horas, três refugiados. A unidade garante estar preparada para uma eventual enchente.
Como forma de minimizar os efeitos da crise migratória, das cerca de 31 mil camas de hospital disponíveis em toda a Eslováquia, o Governo reservou quase 6 mil para as eventuais necessidades da NATO. São mais de dez os hospitais junto à fronteira com a Ucrânia.
A mobilização do país, membro da Aliança Atlântica, acontece até em pequenos gestos, como o uso de máscaras com as cores da bandeira ucraniana – azul e amarelo.