Guerra Rússia-Ucrânia

Casal Obama condena invasão “ilegal” à Ucrânia e elogia coragem dos russos que se opõem

O ex-Presidente dos EUA e a mulher alertam que as sanções vão ter consequências, mas que esse é o preço “a pagar para marcar uma posição ao lado da liberdade”.

Barack e Michelle Obama condenaram, esta quinta-feira, a invasão da Rússia à Ucrânia, considerando-a “ilegal” e afirmando que constitui uma “ameaça à fundação da ordem internacional e da segurança“.

“A Rússia fez isso, não porque a Ucrânia representa uma ameaça para a Rússia, mas porque as pessoas da Ucrânia escolheram o caminho da soberania, autodeterminação e democracia. Por exercer direitos que deviam estar disponíveis para todas as pessoas e nações, a Ucrânia enfrentam um brutal ataque que mata inocentes e provoca um sem número de homens, mulheres e crianças deslocados”, escreveram num comunicado partilhado no Twitter.

O casal Obama sublinha que, nos últimos tempos, se tem assistido a um aumento do autoritarismo, que coloca “atacam as ideias democráticas, as leis, a igualdade, a liberdade individual, a liberdade de expressão e de religião e a autodeterminação”. Avançam ainda que que esta invasão mostra “onde é que estas tendências perigosas conduzem – e porque não podem ficar sem ser contestadas”.

“Há algum tempo que temos vindo a enfrentar uma decisão entre um mundo em que o poder domina e os autocratas são livres para impor a sua vontade pela força, ou um mundo em que as pessoas são livres em todo o lado e têm o poder de determinar o seu próprio futuro.”

E deixam um apelo aos cidadãos norte-americanos: para que apoiem os esforços do Presidente Joe Biden na aplicação de sanções económicas à Rússia.

Poderá haver algumas consequências económicas para essas sanções, devido ao significativo papel da Rússia no mercado energético. Mas esse é o preço que devemos estar disponíveis a pagar para marcar uma posição ao lado da liberdade“, escrevem.

O antigo Presidente norte-americano e a mulher dizem estar a “rezar pelas corajosas pessoas da Ucrânia, pelos russos que corajosamente declararam a sua oposição a estes ataques e pelos que vão pagar o custo de uma guerra sem sentido”.

Conflito Rússia-Ucrânia

Saiba mais:

Últimas