Itália anunciou esta quarta-feira o envio de uma fragata militar para "possíveis operações de socorro" à Flotilha para Gaza.
"Para garantir assistência aos cidadãos italianos na Flotilha, autorizei a intervenção imediata da fragata Fasan da Marinha Italiana, que navegava ao norte de Creta e se dirige para a área", informou o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto.
A decisão surge depois dos organizadores da Flotilha terem anunciado que as embarcações foram alvo de explosões e de vários drones.
"Vários drones, objetos não identificados lançados, comunicações bloqueadas e explosões foram ouvidas de vários barcos", sublinhou a Flotilha Global Sumud.
"A nossa determinação está mais forte do que nunca. [...] Cada tentativa de nos intimidarmos apenas fortalece o nosso empenho. Não seremos silenciados. Continuaremos a navegar", pode ler-se na mesma nota.
Israel avisou na terça-feira a flotilha que não permitirá que nenhum navio entre numa "zona de combate ativa" nem tão pouco a "violação de um bloqueio naval legal".
A iniciativa é considerada a maior Flotilha organizada até à data, procurando levar ajuda humanitária ao enclave palestiniano.
A bordo da Flotilha seguem a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício, bem como a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, que abandonou a direção da Flotilha, mas continua ativa no protesto.
Com Lusa