Guerra no Médio Oriente

Forças de Defesa de Israel garantem que vão investigar ataque que matou cinco jornalistas

Os bombardeamentos desta segunda-feira acontecem duas semanas após seis jornalistas terem sido mortos num ataque perto do Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza. 

Inês de Barros Miranda

Margarida Bento Campos

Cinco jornalistas morreram em ataques israelitas a um hospital no Sul da Faixa de Gaza. As Nações Unidas condenam de forma veemente e as Forças de Defesa de Israel garantem que será feita uma investigação ao ataque. Algumas imagens são violentas. 

Estavam a trabalhar para as agências de notícias, como a Reuters, a Associated Press e a Al Jazeera, quando foram mortos no duplo bombardeamento desta segunda-feira ao Hospital Nasser, no Sul da Faixa de Gaza. 

O primeiro ataque atingiu o quarto andar da unidade e, minutos depois, quando as equipas de resgate e repórteres subiam a escadaria externa, um segundo míssil atingiu o mesmo local. 

As Forças de Defesa de Israel afirmam que não têm jornalistas como alvo e que vão abrir um inquérito ao ataque, que vitimou outras 15 pessoas. 

As Nações Unidas já condenaram o ataque e exigem a proteção de jornalistas, trabalhadores humanitários e profissionais de saúde. 

Os bombardeamentos desta segunda-feira acontece duas semanas após seis jornalistas terem sido mortos num ataque perto do Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza. 

Segundo a agência Reuters, 22 meses de ofensiva israelita já tiraram a vida a mais de 240 repórteres. 

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