Ao mesmo tempo que as forças israelitas começam a ocupar a cidade de Gaza, Israel aprovou um polémico plano de expansão para construir mais bairros na Cisjordânia. Este plano já foi condenado pela ONU que voltou a apelar a um cessar fogo.
Teve agora aprovação final o plano durante décadas congelado pela pressão internacional.
Israel quer mesmo avançar com a expansão dos colonatos na Cisjordânia ocupada. O projeto prevê a construção de mais de 3.400 casas na área conhecida como "E1", um terreno estratégico a leste de Jerusalém, habitado por várias comunidades beduínas palestinianas.
Vários grupos de direitos humanos temem que, caso o plano avance, caia por terra qualquer esperança da criação de um Estado palestiniano.
O secretário-geral da ONU também criticou a decisão e pediu a Israel que a reverta. Guterres apelou ainda a um cessar-fogo imediato em Gaza.
Declarações feitas já depois de o exército israelita ter anunciado que foram dados os primeiros passos da operação para controlar a cidade de Gaza.
Entretanto, intensificam-se os ataques na cidade de Gaza que Israel planeia tomar, numa operação que as forças israelitas garantem que será gradual e que deverá estar completa na data simbólica de 7 de outubro.