As Nações Unidas confirmaram que, nas últimas seis semanas, pelo menos 875 pessoas morreram em Gaza enquanto tentavam aceder a locais de distribuição de ajuda humanitária.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu a situação como uma ferida aberta na dignidade humana e apelou, uma vez mais, a um cessar-fogo permanente.
Para além dos bombardeamentos constantes, da fome generalizada e da devastação quase total do território, há outra dimensão da tragédia a marcar de forma brutal o conflito: a das crianças amputadas.
Segundo estimativas das Nações Unidas, desde o início da ofensiva militar israelita, cerca de quatro mil crianças terão sofrido amputações em Gaza. O número é inédito. Não há registo, em nenhuma outra zona de guerra no mundo, de uma realidade semelhante.