Guerra no Médio Oriente

Novo relatório denuncia violência sexual pelos membros do Hamas

Um novo relatório confirma a brutalidade do Hamas em Israel a 7 de outubro, destacando, em particular, crimes sexuais contra mulheres. No que diz respeito ao cessar-fogo, registam-se poucos ou nenhuns avanços.

Rodrigo Pratas

Paulo Gamito

O exército israelita divulgou este vídeo: várias alegadas posições do Hezbollah, no sul do Líbano, foram destruídas. Os alvos não são apenas próximos da fronteira. A norte, na zona da cidade de Trípoli, Israel diz ter eliminado um dos principais comandantes do Hamas em solo libanês, que seguia neste carro.

Na Faixa de Gaza, os ataques de Israel prosseguem. Segundo o ministério da saúde do Hamas, mais 40 palestinianos foram mortos. Mais de 100 alvos foram atingidos, como estruturas armadilhadas, armazéns de armas, túneis e lança-rockets.

Por outro lado, o governo de Israel também se diz empenhado em atingir um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns. A caminho dos dois anos, esta guerra começou a 7 de outubro de 2023, com o ataque terrorista do Hamas contra civis indefesos em Israel.

De acordo com um relatório do Projecto Dinah, houve violência sexual generalizada, especialmente contra mulheres, pelos membros do Hamas. O relatório conclui que houve violações em grupo, mutilação genital, nudez forçada, ameaças de casamentos forçados.

O Projecto Dinah pede que a ONU classifique o Hamas como tendo uma estratégia coordenada e deliberada de violência sexual contra civis. As conclusões apontam na mesma direção do que investigações da ONU e do TPI já revelavam, há mais de um ano.

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