Guerra no Médio Oriente

Guerra em Gaza já fez 45 mil mortos e mais de 100 mil feridos

As Nações Unidas avançam que cerca de 70% das vítimas mortais são mulheres e crianças. Também já perderam a vida mais de mil profissionais de saúde e perto de 700 polícias e voluntários de ajuda humanitária.

Kathleen Araújo

Francisco Carvalho

A guerra na Faixa de Gaza já fez 45 mil mortos e mais de 100 mil feridos. Os números são avançados pelas autoridades de saúde locais. 

Em Gaza, procuram-se sobreviventes sob os escombros. Dezenas de moradores do campo de refugiados de Nuseirat debruçam-se sobre um cenário de destruição que já provocou milhares de mortes. 

À porta dos hospitais, faz-se o luto dos familiares e contas às perdas. Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, já morreram mais de mil profissionais de saúde, além de mais de 700 polícias e voluntários de ajuda humanitária. 

O rasto de destruição dos edifícios é fruto da intensidade dos ataques israelitas, no norte da Faixa de Gaza, contra os principais hospitais, como o KamalAdwan ou o Hospital da Indonésia, alvos constantes desde que as tropas retomaram a ofensiva na zona há mais de dois meses.  

Desde o início da guerra, há mais de um ano, já morreram perto de 45 mil pessoas e 106 mil ficaram feridas. A Organização das Nações Unidas (ONU) tem feito o levantamento e avança que cerca de 70% dos mortos são mulheres e crianças.  

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos já tornou pública a profunda preocupação com a situação em Gaza e na Cisjordânia, e prevê uma tendência de escalada na região. Defende que a única solução é chegar a um acordo de cessar-fogo, que ainda estará longe de acontecer.

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