A guerra na Faixa de Gaza já fez 45 mil mortos e mais de 100 mil feridos. Os números são avançados pelas autoridades de saúde locais.
Em Gaza, procuram-se sobreviventes sob os escombros. Dezenas de moradores do campo de refugiados de Nuseirat debruçam-se sobre um cenário de destruição que já provocou milhares de mortes.
À porta dos hospitais, faz-se o luto dos familiares e contas às perdas. Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, já morreram mais de mil profissionais de saúde, além de mais de 700 polícias e voluntários de ajuda humanitária.
O rasto de destruição dos edifícios é fruto da intensidade dos ataques israelitas, no norte da Faixa de Gaza, contra os principais hospitais, como o KamalAdwan ou o Hospital da Indonésia, alvos constantes desde que as tropas retomaram a ofensiva na zona há mais de dois meses.
Desde o início da guerra, há mais de um ano, já morreram perto de 45 mil pessoas e 106 mil ficaram feridas. A Organização das Nações Unidas (ONU) tem feito o levantamento e avança que cerca de 70% dos mortos são mulheres e crianças.
O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos já tornou pública a profunda preocupação com a situação em Gaza e na Cisjordânia, e prevê uma tendência de escalada na região. Defende que a única solução é chegar a um acordo de cessar-fogo, que ainda estará longe de acontecer.