A ministra da Justiça continua a recusar fazer qualquer comentário sobre o papel que teve na intervenção do SIS para a recuperação do computador do ex-adjunto de João Galamba. Catarina Sarmento e Castro diz que não tem nada a acrescentar ao que disse António Costa.
O Serviço de Informações de Segurança (SIS) foi o responsável pela recuperação do computador que pertencia a Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro João Galamba.
Dúvidas foram levantadas quanto à legalidade desta atuação desta entidade, mas o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa já veio a público referir que os elementos que recolheu “não permitem concluir” que tenha havido algo ilegal neste processo.
Esta tarde, a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, foi questionada acerca do seu envolvimento nesta questão, no entanto, prontamente colocou um ponto final no assunto, dizendo que já se pronunciou.
“Já disse que o senhor primeiro-ministro disse, quanto ao assunto, tudo aquilo que tinha a referir e eu não tenho mais nada a acrescentar”, rematou a ministra, recusando assim tecer mais comentários relativamente à recente polémica que tem “assombrado” o Governo de António Costa.
Adjunto de Galamba tentou levar portátil à força
Frederico Pinheiro terá, depois de ter sido informado que seria dispensado de funções, entrado nas instalações do Ministério para levar o dispositivo, que continha informação confidencial relacionada com questões levantadas na comissão de inquérito à tutela política da TAP.
O ex-adjunto foi depois alvo de queixas por violência física e furto de um computador portátil no Ministério das Infraestruturas e a polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações e Segurança (SIS) na recuperação do equipamento.