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Livre: "Crise política nasce e mantém-se pelo Governo"

Rui Tavares culpa o Governo pela crise política, mas acredita que é possível sair do ciclo negro. Para isso, é necessário dar "passos de sensatez", considera o deputado único do Livre.

SIC Notícias

O deputado único do Livre, Rui Tavares, considera que é possível ultrapassar a crise política, naquela que foi uma nota de esperança. No entanto, não deixa de culpar o Executivo de António Costa por ter gerado e mantido a crise política.

Esta quinta-feira, no Parlamento, Rui Tavares disse que é necessário dar passos para sair da crise e que esses passos podiam ter sido dados também pelo Presidente da República. Defendeu, por isso, que, se há uma crise institucional entre dois órgãos de poder (Governo e Presidência da República), Marcelo Rebelo de Sousa podia ter recorrido ao Parlamento, chamando os partidos a Belém.

O Presidente da República prometeu esta quinta-feira que estará "ainda mais atento e mais interveniente no dia a dia" para prevenir fatores de conflito que deteriorem as instituições e "evitar o recurso a poderes de exercício excecional".

Numa comunicação ao país a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que não deseja usar os poderes que a Constituição lhe confere para interromper a governação, mas frisou que não abdica deles.

O chefe de Estado qualificou a sua discordância em relação à decisão do primeiro-ministro de manter João Galamba como ministro das Infraestruturas como uma "divergência de fundo" e considerou que essa decisão de António Costa tem efeitos "na credibilidade, na confiabilidade, na autoridade do ministro, do Governo e do Estado".

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