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Chega diz que Marcelo "devia ter ido mais além" e terminar "hoje mesmo com o Governo"

O Chega considera insuficiente a dura declaração de Marcelo Rebelo de Sousa. A partir do Palácio de Belém, o Presidente da República falou ao país e dirigiu duras críticas ao Governo, admitindo uma "divergência de fundo" com o primeiro-ministro.

SIC Notícias

O deputado Pedro Pinto do Chega defendeu esta quinta-feira, após o declaração do Presidente da República ao país, que Marcelo perdeu “mais uma oportunidade” para acabar com o Governo.

E questionou: “Que estabilidade têm os portugueses quando estão com dificuldades de pôr comida em cima da mesa? Que estabilidade dá este Governo?”. A pergunta surge na sequência do argumento utilizado por Marcelo Rebelo de Sousa para não dissolver o Parlamento ou demitir o Executivo de António Costa.

Por isso, o Chega considera que o Presidente da República devia ter ido mais além e ter “terminado hoje mesmo com este Governo”.

O Presidente da República prometeu esta quinta-feira que estará "ainda mais atento e mais interveniente no dia a dia" para prevenir fatores de conflito que deteriorem as instituições e "evitar o recurso a poderes de exercício excecional".

Numa comunicação ao país a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que não deseja usar os poderes que a Constituição lhe confere para interromper a governação, mas frisou que não abdica deles.

O chefe de Estado qualificou a sua discordância em relação à decisão do primeiro-ministro de manter João Galamba como ministro das Infraestruturas como uma "divergência de fundo" e considerou que essa decisão de António Costa tem efeitos "na credibilidade, na confiabilidade, na autoridade do ministro, do Governo e do Estado".

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