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Portugueses vão perder poder de compra e economistas alertam para tempos difíceis

Tema da inflação tem marcado o debate político.

A palavra austeridade voltou esta semana ao debate político, com o PSD a acusar o Governo de não fazer nada em relação à perda do poder de compra. O PS recusa que esteja a fazer políticas de cortes e António Costa tem dito que essas medidas não fazem parte da estratégia do Governo.

Na última década a palavra foi usada centenas de vezes na oposição para atacar quem governa. Nos últimos governos para dizer que os tempos difíceis da troika fazem parte do passado.

Agora, o PSD recupera a palavra. O PS recusa usá-la, mas há uma certeza: este ano, deverá significar perda do poder de compra para muitos portugueses.

Na administração pública, com a inflação a rondar os 4% e aumentos dos salários de 0,9 num salário de 1000 euros líquidos, a perda do poder de compra ronda os 30 euros por mês.

No setor privado, se não houver aumentos, uma pessoa que ganha 1000 euros perde cerca de 40 euros por mês por causa do aumento generalizado dos preços.

A austeridade voltou ao debate político, mas o novo ministro das Finanças quer manter as palavras “contas certas” no guião do Governo.

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