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“Foram anos muito intensos”: o vídeo da despedida de Siza Vieira

Na hora da despedida, Pedro Siza Vieira faz uma retrospetiva aos “anos muito intensos” no Governo.

Foi um das saídas surpresa do elenco governativo. Falamos de Pedro Siza Vieira, que esta quarta-feira deixa o cargo de ministro Adjunto e da Economia. Na hora da despedida publicou um vídeo no LinkedIn, onde vinca que os últimos “quatro anos e meio foram muito intensos”, mas assegurando que foi uma “honra poder servir o País e os Portugueses”.

“Cesso hoje funções como membro do Governo. Foram quatro anos e meio muito intensos mas que representaram para mim a honra mais elevada que podia aspirar na minha vida como cidadão deste país”. É assim que tem início o vídeo da despedida de Siza Vieira do Governo, a que se juntou, como lembra, “no rescaldo dos grandes incêndios de 2017”.

Sublinhando que “foram tempos muito intensos desde que me juntei ao Governo (…) com o empenho muito significativo na valorização do Interior, na coesão territorial e no desenho e execução de um novo modelo de gestão, prevenção e combate dos fogo rurais”, Siza Vieira destaca uma oportunidade que teve de “assegurar a coordenação daquilo que é um dos desafios mais significativos para o nosso país nos próximos tempos: a transição digital”.

Sobre o seu percurso na vida política – que não é a sua, como faz questão de salientar – o agora ex-ministro refere ainda que se bateu “por reforçar as instituições de apoio à economia, desde o financiamento com a criação do Banco de Fomento até à capacidade de assegurarmos, cada vez de forma mais significativa, a transferência do conhecimento e da inovação produzida nos nossos centros de investigação e no sistema científico e tecnológico para as nossas empresas”.

Desafios que foram acompanhados por “uma performance da nossa economia muito significativa, com crescimento das exportações, do emprego e uma muito maior exposição internacional”.

“Foi muito difícil, mas também extremamente motivador, ajudar as nossas empresas, o nosso país a atravessar a pandemia de covid-19”, afirma, referindo-se aos últimos dois anos que obrigaram a uma “paragem e imobilização da atividade” de muitas empresas.

Levo daqui um muito melhor conhecimento do nosso país (…) e de todo este percurso fica-me uma enorme confiança no futuro de Portugal, atravessámos crises difíceis que superamos com coesão, unidade nacional, mais força para o futuro. (…) Fico por isso muito agradado, a minha vida não é a política, estes anos foram um privilégio grande poder servir o meu país e os portugueses“, termina, desejando “muito sucesso e felicidade a todos”.

Na composição do XXIII Governo Constitucional, da qual Pedro Siza Vieira não faz parte, o Ministério da Economia é liderado por António Costa Silva e passa a incluir a pasta do Mar. A tomada de posse está marcada para as 17:00 desta quarta-feira no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

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