Segundo a agência oficial palestina Wafa, o governo decretou três dias de luto pelos "mártires do povo na Faixa de Gaza e pelos mártires de Charjaya, cujo massacre que foi cometido pelo governo de Israel na madrugada de hoje".
As bandeiras ondularão a meia haste e o comércio permanecerá encerrado em sinal de luto, após a morte de quase uma centena de palestinianos nos ataques israelitas a Gaza, no dia mais sangrento desde que, a 8 de julho, o exército israelita lançou a ofensiva contra a Faixa de Gaza.
O governo da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) qualificou o que aconteceu no bairro que se situa a leste da Faixa de Gaza como um "crime de guerra" e condenou em termos mais enérgicos "o atroz massacre cometido pelas forças de ocupação israelitas contra os civis palestinianos inocentes desta zona".
"O governo considera os contínuos massacres israelitas contra o povo de Gaza, o mais recente em Charjaya, como crimes de guerra que exigem uma imediata intervenção internacional para proteger os civis da Faixa de Gaza, segundo a Convenção de Genebra", conclui o comunicado.
Enquanto o governo da ANP declarou três dias de luto, centenas de pessoas protestaram nas ruas de Ramallah e de Yenin, no norte da Cisjordânia, para mostrarem o seu descontentamento em relação à operação israelita na Faixa de Gaza.
Lusa