Gaza

Abbas declara três dias de luto na Cisjordânia 

O presidente da Autoridade Nacional Palestina  (ANP), Mahmud Abbas, declarou hoje três dias de luto na Cisjordânia em solidariedade  com "os mártires" da Faixa de Gaza, onde a operação militar israelita já  fez mais de 430 mortos e 3.000 feridos. 

Segundo a agência oficial palestina Wafa, o governo decretou três dias  de luto pelos "mártires do povo na Faixa de Gaza e pelos mártires de Charjaya,  cujo massacre que foi cometido pelo governo de Israel na madrugada de hoje".

As bandeiras ondularão a meia haste e o comércio permanecerá encerrado  em sinal de luto, após a morte de quase uma centena de palestinianos nos  ataques israelitas a Gaza, no dia mais sangrento desde que, a 8 de julho,  o exército israelita lançou a ofensiva contra a Faixa de Gaza. 

O governo da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) qualificou o que  aconteceu no bairro que se situa a leste da Faixa de Gaza como um "crime  de guerra" e condenou em termos mais enérgicos "o atroz massacre cometido  pelas forças de ocupação israelitas contra os civis palestinianos inocentes  desta zona". 

"O governo considera os contínuos massacres israelitas contra o povo  de Gaza, o mais recente em Charjaya, como crimes de guerra que exigem uma  imediata intervenção internacional para proteger os civis da Faixa de Gaza,  segundo a Convenção de Genebra", conclui o comunicado. 

Enquanto o governo da ANP declarou três dias de luto, centenas de pessoas  protestaram nas ruas de Ramallah e de Yenin, no norte da Cisjordânia, para  mostrarem o seu descontentamento em relação à operação israelita na Faixa  de Gaza. 

Lusa

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