Eutanásia

Parlamento volta a aprovar diploma da eutanásia

Partidos recusaram-se a fazer as alterações que tinham sido pedidas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Por lei, o Presidente é agora obrigado a promulgar no prazo de oito dias.

TIAGO PETINGA/Lusa

SIC Notícias

O Parlamento voltou a aprovar, esta sexta-feira, o diploma sobre a eutanásia, a morte medicamente assistida com 129 votos a favor, 81 votos contra e uma abstenção. Desta vez, os deputados obrigam o Presidente da República à promulgação do diploma.

Os partidos PS, Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e PAN, que redigiram o diploma, votaram a favor. Também o Livre o alguns deputados da bancada do PSD votaram favoravelmente à lei da morte medicamente assistida.

A lei foi aprovada na mesma versão em que foi vetada pelo Presidente.

Os partidos recusaram-se a fazer as alterações que tinham sido pedidas por Marcelo Rebelo de Sousa.


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Marcelo obrigado a promulgação

Por lei, o Presidente é agora obrigado a promulgar no prazo de oito dias. Mas pode ter também a opção de invocar objeção de consciência e passar essa responsabilidade para o presidente do Parlamento.

Quando a lei for promulgada, os deputados do PSD já mostraram a intenção de pedir uma fiscalização sucessiva à constitucionalidade do diploma.

Quinta vez

Foi a quinta vez que o Parlamento votou um diploma sobre a eutanásia em votação final global. O tema já foi alvo de dois vetos políticos do chefe de Estado e dois vetos na sequência de inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional.

O último veto ocorreu no passado dia 19 de abril, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa pediu aos deputados para clarificarem dois pontos do decreto.

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