Europeias 2024

"Hoje não foi um dia bom para o Chega", diz Tânger Corrêa

O cabeça de lista do Chega às europeias reconheceu que este domingo, 9 de junho, "não foi um dia bom" para o partido, depois de ter falhado a meta de vencer as eleições, mas comprometeu-se a "representar Portugal e os portugueses". Ainda assim, Tânger Corrêa garantiu "somos dois mas somos bons".

SIC Notícias

“Hoje não foi um dia bom para o Chega. Há perder e ganhar, ganhar e perder, estou muito habituado a isso na vida”. Foi assim que começou o discurso do cabeça de lista do Chega, António Tânger Corrêa.

O primeiro candidato ao Parlamento Europeu considerou que a sua lista era de "muito longe a melhor" e recusou responsabilidade por não terem sido eleitos mais eurodeputados.

"Não é da nossa responsabilidade que estes excelentes elementos da nossa lista fiquem de fora do Parlamento Europeu, e lamentamos", afirmou.

O vice-presidente do Chega agradeceu a André Ventura a escolha para cabeça de lista às europeias e disse que não aceitou "para ter um tacho, para ser promovido a qualquer coisa, para ter um futuro", indicando que tem "um passado".

Sobre os adversários, o antigo embaixador voltou a criticá-los, sustentando que nunca os viu "na cena internacional".

"Só agora veio Luís Montenegro, primeiro-ministro, dizer que afinal também trabalha pelos portugueses em Bruxelas. Até agora nunca se tinha ouvido dizer. Eu também nunca o vi na cena internacional, nem a ele, nem ao Bugalho, nem à Marta Temido, eu andei lá 40 anos e nunca os vi", apontou.

António Tânger Corrêa defendeu que "os únicos que vão fazer uma política europeia são os dois representantes do Chega".

"E aqui vos prometo que vamos para Bruxelas como o mesmo ânimo como se tivéssemos 20, 30 ou 40 anos. Nós vamos para lá com tudo, para fazer a diferença, para negociar, principalmente para representar o que Portugal precisa, os nossos agricultores, pescadores, industriais, produtores, os nossos portugueses que até agora têm sido desprezados. São esses que vãos proteger e são esse para quem nós vamos trabalhar, e vamos trabalhar com certeza", garantiu.

No final do seu discurso, o cabeça de lista não respondeu a perguntas dos jornalistas, dizendo apenas não saber o que correu mal.

Com LUSA

Últimas