Europeias 2024

Sem "medo dos temas difíceis", Bugalho 'atira-se' aos socialistas sobre aborto e imigração

Sebastião Bugalho voltou a criticar o Partido Socialista. O candidato da Aliança Democrática às eleições Europeias diz que não tem medo de se defender.

Nelson Mateus

Pedro Castanheira

Rafael Homem

Jorge Costa

O cabeça de lista da AD às europeias afirmou esta quinta-feira que a coligação faz “campanha sem medo dos temas difíceis”.

"Falamos de migração sem populismos, falamos de habitação sem populismos, porque é nos temas difíceis que os democratas se mostram porque resolvem os problemas a quem tem de acreditar na democracia", defendeu.

No entanto, o candidato admitiu que a AD é "uma campanha que não abdica de se defender", numa resposta implícita a ataques dos seus adversários.

"É em Malta com um governo socialista onde o aborto é crime, não é em Portugal com a AD. É na Dinamarca com um Governo socialista que se defende a politica do Ruanda de deportação de imigrantes, não é em Portugal com Governo da AD. É em Espanha com um governo socialista que há muros físicos nas fronteiras, não é em Portugal com um Governo da AD", afirmou.

Por outro lado, acrescentou, foi "um governo socialista que deixou 1,7 milhões de portugueses sem médico de família, não foi um Governo da AD".

"Connosco, Portugal em muito pouco tempo já é hoje muito diferente. Quando terminar esta legislatura, será não só diferente, como melhor, mais igual, mais justo e mais livre", defendeu.

O Fortimel de Marcelo… resulta mesmo

No início do seu discurso, Sebastião Bugalho deixou uma confidência perante a assistência, que apenas tinha comido uma sopa antes dos três discursos do comício: "Eu confesso que hoje experimentei pela primeira vez o Fortimel e o senhor Presidente da República tem toda a razão: aquilo resulta", gracejou.

Antes, Lídia Pereira, número cinco da lista da AD, acusou o PS e a sua cabeça de lista, Marta Temido, de dizerem "um chorrilho de mentiras", como afirmar que PSD e CDS-PP tinham votado contra a habitação digna e acessível no Parlamento Europeu, entre outros exemplos.

"Tem sido um chorrilho de mentiras, insinuações, embustes em que o PS tem assente a sua campanha eleitoral. Não temos só de combater a desinformação vinda da Rússia, temos de combater também a desinformação vinda do PS. É caso para dizer que Marta Temido trata tão mal a verdade como tratou os profissionais de saúde dentro do seu consulado", acusou.

A candidata defendeu que a AD tem feito campanha pela positiva, assente em propostas, e sem a "linguagem de ódio" que tem ouvido noutras candidaturas.

Com LUSA

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