Os candidatos do ADN montaram as tendas por volta das 22:30 desta quarta-feira. Uma tenda para Bruno Fialho, presidente do ADN e número 2 da lista do partido às eleições europeias. Outra para a cabeça-de-lista, Joana Amaral Dias.
A candidata fala num "campo de refugiados a céu aberto", no qual os imigrantes vivem "em condições infra-humanas". Argumenta que pernoitou no local como forma de protesto pela mudança que o ADN quer ver nas políticas europeias de migração e asilo.
"Se nós não temos trabalho para oferecer às pessoas; se não temos capacidade de as integrar; de lhes oferecer condições dignas, então elas não podem entrar", argumenta Joana Amaral Dias.
A associação SOS Racismo alerta que cerca de 60 imigrantes estão acampados há cerca de 4 meses junto à Igreja dos Anjos, em Lisboa. São sobretudo rapazes jovens do Senegal, da Gâmbia e da Argélia. Dezenas destes imigrantes sem-abrigo têm processos de regularização pendentes na AIMA, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo.