França e Bélgica travaram esta segunda-feira o jogo mais esperado dos oitavos de final do Euro 2024, numa espécie de 'aquecimento' de luxo para o duelo de Portugal contra a Eslovénia. Cumpriu-se a previsão de um encontro mais equilibrado do que espetacular.
Os dois selecionadores prepararam mudanças nos onzes iniciais. Deschamps deixou Dembélé no banco e apostou em três médios (Tchouaméni, Rabiot e Kanté) mais Griezmann, que começava na direita mas deambulava para o centro. Já Tadesco surpreendeu com quatro avançados (Lukaku, Openda, Doku e Carrasco), à frente de Kevin de Bruyne e Onana.
Depois de 10 minutos de muito estudo e pouco risco, os franceses começaram a dar cartas. As combinações entre Koundé e Griezmann pela direita foram o ponto forte. Do outro lado, os 'diabos vermelhos' tentavam conter - na medida do possível - o impacto de Mbappé.
A primeira grande jogada da Bélgica, que apostava num jogo mais direto, surgiu através de um livre de De Bruyne, aos 24 minutos, defendido de forma atrapalhada por Maignan. Poucos minutos depois, Openda fugiu à marcação e Carrasco teve uma boa oportunidade.
Aos 33', a França respondeu com a melhor chance da primeira parte: Koundé tirou um ótimo cruzamento para Thuram, que quase marcou de cabeça.
Ex-Benfica tem azar
Os vice-campeões do mundo foram superiores na etapa final, mas a Bélgica conseguia, ocasionalmente, ameaçar, principalmente quando Kevin de Bruyne - mais próximo da baliza na segunda parte - tinha a bola nos pés.
A solução para abrir o marcador veio do banco. Saiu dos pés de Kolo Muani, que entrou para o lugar de Thuram, o remate que garantiu a vitória francesa. A bola ainda desviou no ex-Benfica Vertonghen, a quem foi atribuído autogolo.
Sem o brilho dos mais virtuosos, Mbappé e Griezmann, a França teve na consistência defensiva e nas subidas de Koundé as armas para bater a Bélgica e tirar ‘bilhete’ para os 'quartos' do Europeu, onde poderá encontrar Portugal.
Craque do jogo: Koundé