Presidenciais

Gouveia e Melo já fala em eleições: "Se querem um milagreiro, não votem em mim"

Candidatos e possíveis candidatos presidenciais têm mantido a agenda, apesar da crise política. Gouveia e Melo ainda recusa o rótulo, mas deixa cada vez mais evidente a ideia de que vai mesmo avançar com uma candidatura a Belém.

Diogo Teixeira Pereira

Não é bem uma ação de campanha. Também não é bem um candidato. É um evento que acontece em pré-campanha de legislativas, mas que tem efeitos nas presidenciais.

Henrique Gouveia e Melo vai ser candidato à Presidência da República, mas a crise política aberta pelo primeiro-ministro permite-lhe estar durante mais tempo com este fato. Nem é militar, nem é político, nem é avô.

“Poderia fazer uma ou duas coisas. Ir para casa descansar e estar com o netinho, ou fazer outra coisa na vida. De facto tenho estado pouco com o meu netinho, é a resposta que posso dar”, afirma Gouveia e Melo.

O homem favorito a vencer as eleições presidenciais, segundo todas as sondagens, quer uma campanha em que se discutam propostas e não o caracter dos candidatos. Numa das próximas campanhas, recusa ser visto como um D. Sebastião.

"Se querem um milagreiro, não votem em mim."

Marques Mendes, Seguro e Vitorino

De um momento para o outro, as presidenciais ficaram mais longe, mas os candidatos não abrandam. Marques Mendes já assumiu a candidatura e não vai parar. "Tenciono manter a minha agenda", diz o nome do PSD.

António José Seguro também mantém a agenda pública e falou durante duas horas no Palácio da Bolsa no Porto. O antigo secretário-geral do PS insiste na estabilidade.

António Vitorino também tem agenda esta sexta-feira. O socialista, que pondera uma candidatura presidencial, está nas sessões setoriais do pograma eleitoral do PS.

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