Eleições Legislativas

Ascenso Simões: "PS não é um jardim de infância, dirigentes têm de estar à altura"

O socialista juntam-se aos que se opõem a eleições diretas já no próximo mês. Recusando que o próximo líder do PS seja apenas um líder de passagem administrativa", Ascenso Simões defende uma escolha sem pressas.

SIC Notícias

A dupla da rubrica Além do Óbvio da SIC Notícias, analisou os resultados da noite eleitoral com destaque para a situação do PS. O socialista Ascenso Simões recusou que a escolha do novo secretário-geral do PS seja feita à pressa, em “passo acelerado”.

Para o comentador SIC, a liderança do partido não pode ser uma passagem administrativa mas sim, defendeu, “um farol para longos anos de oposição”.

“Isto não é a brincar, o PS é um partido que esteve muitos anos no poder, que lutou contra totalitarismo, que colocou o país na UE, isto não é um jardim de infância e os dirigentes têm de estar à altura das circunstâncias. Compreendo que Pedro Nuno Santos esteja triste e tenha muitas coisas por dizer, mas tem de engolir em seco”

E até o presidente do partido, Carlos César, parece não ter autoridade para "parar este comboio desgovernado". “Não é num mês e meio que elegemos um líder, isso não faz sentido”, conclui Ascenso Simões.

Questionado sobre quem poderá ser o novo líder, elencou vários nomes com "valor no mercado e que são referência para os militantes" como Duarte Cordeiro, Ana Catarina Mendes, Fernando Medina, Alexandra Leitão, José Luís Carneiro mas, vincou, "não sei sequer se estão disponíveis".

Últimas