Paulo Raimundo falou para a juventude e para o futuro, no discurso desta noite eleitoral, prometendo enfrentar com “muita coragem” a extrema-direita". O líder comunista defendeu que a CDU mostrou que se afirma como uma força de "seriedade e confiança”, apesar de muitos terem vaticinado a sua desgraça.
O secretário-geral do PCP salienta que o partido – que se mantém como a sexta força política no Parlamento, com 3,03% dos votos – consegue este resultado eleitoral “num quadro exigente”.
É, aos olhos de Paulo Raimundo, um resultado “inseparável de fatores objetivos e subjetivos”, nomeadamente o “preconceito” e a “falsificação e menorização da CDU”, além de opções eleitorais condicionadas por“alegadas disputas de maiorias”.
O líder comunista dizia, neste discurso, que era com “grande satisfação” que via que tudo indicava a CDU manteria o mesmo número de deputados – tal não veio, contudo, a verificar-se, com o partido a reduzir a representação parlamentar, passando de quatro a três deputados.
Ainda assim, o líder comunista fez questão deixar uma palavra à juventude, que, diz, “trará frutos no futuro”.
Paulo Raimundo prometeu enfrentar “com coragem, muita coragem”, a direita e a extrema-direita e deixou o compromisso de garantir “outro rumo na política nacional”.
“Salários, pensões, saúde, educação, habitação, direitos das crianças e dos pais, das mulheres, da juventude, o ambiente, fim da guerra e solidariedade com a Palestina”, foram as prioridades listadas pelo líder da CDU.