Foi a maior festa da noite. André Ventura entrou aos saltos na sala onde tudo estava preparado para a declaração aos jornalistas e cada uma das suas frases foi intercalada com aplausos, apupos, clamores de vitória ou “Chega!”.
“Esta é a noite em que acabou o bipartidarismo em Portugal”, ficará para a história, considera o líder do Chega.
"O Chega ultrapassou historicamente um milhão de votos em Portugal", destaca André Ventura. É uma vitória, diz, que tem de ser ouvida por Marcelo Rebelo de Sousa, que “tentou condicionar” o voto dos portugueses, condena.
Seguiram-se críticas aos jornalistas e comentadores que acusa de terem feito “um ataque sem precedentes” ao partido, assim como as empresas de sondagens, que não foram capazes de prever o crescimento do Chega. “Saúdo todos os que cobriram a campanha de forma isenta”, resumiu.
“Cavaco, aparece mais vezes”
André Ventura destaca ainda a vitória Boliqueime, terra natal de Cavaco Silva. “Por isso, Cavaco, aparece mais vezes”, ironiza.
"O povo português não quer passado, nem desfile de passado, nem de esqueletos”, diz o líder do Chega.
“O Chega quadruplicou os resultados eleitorais”, nota Ventura. Fez-se “um ajuste de contas com a história”.
"Começaremos já amanhã a libertar Portugal da extrema-esquerda", prometeu. E o próximo objetivo "está escrito nas estrelas": seja “daqui a um ano ou a dois”, o Chega “vai mesmo vencer as eleições legislativas” em Portugal, conclui.