As autoridades turcas lançaram uma caça aos extremistas do Estado Islâmico desde os atentados suicidas que causaram a morte de 102 pessoas e ferimentos noutras 500, durante uma manifestação pela paz no dia 10 de outubro passado, em Ancara.
Segundo o procurador de Ancara, aquele ataque, o mais mortífero da histórica turca, foi comandado pelo estado-maior do Estado Islâmico na Síria.
A cidade de Antalia, conhecido destino turístico no sul do país, vai acolher a cimeira anual dos chefes de Estado e de Governo dos 20 países mais ricos do planeta nos próximos dias 15 e 16, numa agenda de trabalhos que inclui questões ligadas ao terrorismo e à luta contra o Estado Islâmico.
A cimeira deverá contar com a presença dos presidentes norte-americano, Barack Obama, e russo, Vladimir Putin.
O chefe da diplomacia turca, Feridun Sinirlioglu, afirmou na quarta-feira passada que a Turquia prevê levar a cabo "nos próximos dias" uma ofensiva militar contra os 'jihadistas' do Estado Islâmico, sem adiantar detalhes.
O regime do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foi durante muito tempo alvo de suspeitas de conivência em relação aos grupos radicais que combatem o regime de Damasco e incluem o Estado Islâmico.
Depois de meses de pressão por parte dos seus aliados da NATO, Ancara aceitou no verão passado juntar-se à coligação militar contra o Estado Islâmico levado a cabo pelos Estados Unidos, o que provocou a ira dos 'jihadistas'.
Lusa