Podemos acreditar que trazem sorte, que há um pote de ouro guardado por um duende no fim de cada arco-íris. Podemos acreditar só no prisma da ciência e ver o fenómeno como algo belo, porque raro. Na verdade, no Hawai são tão frequentes que até há um departamento universitário só para os estudar.
“Os cientistas afirmam que as alterações climáticas levarão provavelmente a um declínio dos arco iris nalgumas partes do mundo, como o Brasil. No entanto, alguns locais como o Alasca poderão ver mais arco-íris”, relata Audrey Mcavoy, jornalista da Associated Press.
Para os vermos, o ar tem que ser pouco poluído e tem que cair uma boa chuvada seguida de uma aberta cheia de sol, para que os raios ao passarem pelas gotas de humidade espalhem assim a luz.
Os arco-íris já inspiraram músicas e bandeiras, são usados como símbolos de paz e de inclusão. Diz-se que têm sete cores, porque são essas as que o olho humano vê, mas na verdade têm todas e são mais de um milhão.
No Hawai há 20 nomes diferentes para os arco-íris, porque têm curvaturas diferentes, por vezes são duplos e triplos, e aparecem entre montanhas, sobre os rios ou entre terra e mar.