De acordo com um comunicado do Executivo de Estocolmo, as condições que implicaram a imposição dos controlos, necessários para manter a ordem pública e segurança interna, permanecem em vigor.
Em janeiro, a Suécia impôs outra medida adicional para reduzir os fluxos migratórios e exigiu às companhias de transporte que efetuem um controlo de identidade de todos os passageiros que cheguem ao país por comboio, autocarro, ou por via marítima desde a Dinamarca, com a ameaça de multas em caso de incumprimento.
A Dinamarca reagiu no próprio dia e recorreu à mesma cláusula do acordo de Schengen para restabelecer os controlos aleatórios na sua fronteira com a Alemanha.
Em 2015 a Suécia recebeu 163.000 pedidos de asilo, o número mais elevado 'per capita' de toda a União Europeia e o dobro dos registados em 2014, implicando o fim da tradicional e generosa política de asilo praticada pelo Governo de coligação entre sociais-democratas e ecologistas.
Lusa