Os dois voos, que chegaram a semana passada aos Países Baixos vindos da África do Sul, eram até aqui apontados como responsáveis pela importação da Ómicron para o país.
No entanto as autoridades de saúde holandesas detetaram a nova variante numa amostra recolhida alguns dias antes. Ainda não se sabe se a pessoa em causa esteve ou não na África do Sul. Certa é a imprevisibilidade do vírus que tem levado muitos países a recuar perante a ameaça da nova variante.
Um dia depois de ter fechado as fronteiras a todos os viajantes estrangeiros, o Japão confirmou o primeiro caso da Ómicron: um diplomata da Namíbia que testou positivo à chegada ao aeroporto de Narita.
Em Israel entrou em vigor a proibição de chegadas de cidadãos estrangeiros no mesmo dia em que o país confirmou os primeiros casos da nova variante.
Já Marrocos anunciou que vai suspender todos os voos durante duas semanas. Também por 15 dias será adiada na Austrália a reabertura das fronteiras internacionais, mas para já estão descartadas medidas mais rigorosas como o confinamento.
Essa também não é, por agora, uma opção para os EUA. Joe Biden diz que não há motivo para pânico e volta a defender a vacinação como a arma mais eficaz no combate ao vírus e à nova variante.
O mesmo argumento serve o Reino Unido que anunciou que vai acelerar o programa de vacinas de reforço.
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