Coronavírus

Conselho de Ministros reúne-se amanhã para decidir alívio de restrições

Reunião extraordinária vai realizar-se por videoconferência.

ANTÓNIO COTRIM

SIC Notícias

O Governo convocou para esta sexta-feira uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, onde deverá ser decidido um alívio das restrições impostas pela pandemia de covid-19.

O encontro, que vai realizar-se por videoconferência, foi confirmado esta quinta-feira pelo gabinete da ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Numa nota enviada às redações, a mesma fonte refere que a conferência de imprensa pós-Conselho de Ministros está agendada para as 15:30, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

A reunião deverá ser presidida pela ministra Mariana Vieira da Silva, primeira-ministra em exercício durante as férias do primeiro-ministro, António Costa.

Com 70% da população portuguesa vacinada, ministra admite alívio das restrições

A ministra da Saúde revelou esta quinta-feira, em entrevista à SIC, que foi atingida a meta de 70% da população portuguesa com a vacinação completa contra a covid-19. O objetivo é atingido algumas semanas antes do previsto, já que o Governo apontava a chegada a este número para o início de setembro.

Sobre o alívio das medidas, que tinha sido admitido pelo Governo quando se atingisse esta meta da vacinação, a ministra da Saúde explica que é necessário ter em conta outros indicadores, como o nível de incidência e o Rt, antes de ser tomada qualquer decisão sobre o avanço para a segunda fase do desconfinamento.

Marta Temido apontou, no entanto, que essa decisão poderia ser tomada em breve, ainda esta semana, numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros, cuja realização acabou por se confirmar.

Questionada sobre o fim da obrigação do uso de máscara na via pública, Marta Temido recorda que compete à Assembleia da República proceder a essa apreciação, mas sublinha que a utilização de máscara “terá de ser sempre conciliada com as circunstâncias”. Ainda assim, a ministra diz que "ao ar livre, o distanciamento é barreira suficiente".

“É preciso que todos consideremos os nossos atos enquanto vivermos em pandemia”, lembra.

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