Para milhões de muçulmanos em todo o mundo, o Ramadão está a ser muito condicionado pela pandemia.
Em França, onde vivem perto de seis milhões de muçulmanos, as medidas de confinamento mudaram a forma como muitos estão a viver este período.
Pelo segundo ano consecutivo, o Ramadão é passado em confinamento, com recolher obrigatório e muitas restrições que, por exemplo, não permitem a oração de final de dia nas mesquitas e que também condicionam a refeição que quebra o jejum diário, o Iftar.
Em Barcelona, o Ramadão e as restrições impostas pela pandemia acabaram por concorrer para este inesperado encontro de religiões. Desde o início do Ramadão, a 12 de abril, que todos os fins de tarde dezenas de muçulmanos, a maior parte sem abrigo, se juntam numa igreja de Barcelona para quebrar o jejum e as fronteiras muitas vezes impostas pela religião.