A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.581.034 no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo o levantamento realizado este sábado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais às 11:00.
Mais de 116.031.470 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.
Na sexta-feira, 10.685 novas mortes e 450.657 novos casos foram registados em todo o mundo.
Países com maior número de mortes
Os países que registaram o maior número de novas mortes foram os Estados Unidos com 2.530 novos óbitos, Brasil (1.800) e México (712).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 522.879 mortes para 28.895.047 casos, de acordo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 262.770 óbitos e 10.869.227 casos, o México com 189.578 óbitos (2.119.305 casos), a Índia com 157.656 óbitos (11.192.088 casos) e o Reino Unido com 124.261 mortos (4.207.304 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 201 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (192), Eslovénia (187), Reino Unido (183) e Montenegro (167).
A Europa totalizou este sábado, às 11:00, 871.426 mortes para 38.427.275 casos, a América Latina e Caribe 693.735 mortes (21.875.286 casos), os Estados Unidos e Canadá 545.063 mortes (29.775.553 casos), a Ásia 259.009 mortes (16.308.187 casos), o Médio Oriente 105.582 mortes (5.662.330 casos), a África 105.268 mortes (3.950.208 casos) e a Oceania 951 mortes (32.637 casos).
Número de testes
Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.
O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.
Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Quase metade das pessoas infetadas apresentava imunidade 10 meses depois
Quase metade das pessoas que foram infetadas com o novo coronavírus tinha alguma imunidade dez meses depois do contágio, segundo os dados preliminares de um estudo feito em Portugal apresentado esta quarta-feira.
Na investigação realizada pela Ordem dos Médicos, Universidade Nova e várias fundações parceiras, 42% das cerca de 600 pessoas analisadas desde março de 2020 mantinham imunidade, uma das tendências foi para as pessoas que tiveram covid-19 com mais gravidade terem mais anticorpos.
Outra das tendências verificadas foi que a imunidade revelou-se maior nas pessoas da amostra com mais idade, um dos aspetos que levanta mais questões do que as respostas que já existem.
Das 608 pessoas envolvidas no estudo, 24% não tiveram anticorpos e dos 76% restantes, alguns foram-nos perdendo ao longo do tempo e em outras a quantidade de anticorpos aumentou de análise para análise.
Os assintomáticos representam 19% da amostra e 44% têm mais de 50 anos. Todas foram contagiadas na primeira vaga da pandemia, em março e abril, e foram fazendo análises serológicas regulares. A maioria (76%) são mulheres e 24% são homens. A maioria (42%) mora no sul do país, 36% na região Norte e 22% na região Centro.
Metade das pessoas analisadas são profissionais de saúde e cerca de um terço utentes e funcionários de residências para idosos.