A Câmara Municipal do Porto anunciou hoje que das 4.984 pessoas rastreadas em lares e unidades residenciais da cidade, 73 testaram positivo para a covid-19 e que a "maioria" são funcionários das 98 instituições rastreadas.
"Foram rastreadas perto de 5.000 pessoas e apenas 1,4% dos testados acusou resultado positivo para a covid-19", esclarece a autarquia liderada por Rui Moreira, num comunicado enviado hoje.
No âmbito do programa, que englobou 73 lares de idosos e 25 unidades residenciais de pessoas com deficiência, sem abrigo e acolhimento de jovens e infetados com HIV, foram rastreadas 4.984 pessoas, das quais 73 testaram positivo, sendo que um caso ainda se encontra em "investigação".
Relativamente aos 73 lares, 29 utentes e 38 funcionários deram positivo para a covid-19, sendo que é numa destas instalações que se encontra o caso em "investigação" e que terá de repetir o teste.
Já no que concerne às 25 unidades residenciais, três utentes e três funcionários testaram positivo.
No comunicado enviado, a autarquia adianta que o programa permitiu a separação dos casos negativos e positivos "através do internamento de doentes positivos em várias unidades de saúde, como o Hospital de São João, Hospital de Santo António e Hospital de Campanha".
Paralelamente, 26 utentes que testaram negativo para a covid-19 foram deslocalizados para a Pousada da Juventude, local onde a autarquia está a concentrar os doentes com teste negativo, "mas cujos lares tinham registado casos positivos entre utentes e funcionários e tinham deixado de garantir condições aos seus utentes".
A Câmara Municipal do Porto avança ainda que "alguns" destes 26 utentes já saíram da Pousada da Juventude, mas que naquele local, ainda se encontram 20 utentes, que, à semelhança dos que estão hospitalizados, regressarão aos seus lares quando "estiverem garantidas as condições de segurança"
Além destes dados, a autarquia avança que o centro de rastreio móvel montado no Queimódromo rastreou, desde o dia 16 de março, 12.500 pessoas.
"No seu conjunto, só estes dois programas municipais de testagem permitiram rastrear 7,9% dos portuenses, percentagem que soma aos testados em ambiente hospitalar e em unidades de saúde particulares e centros de saúde da cidade", conclui o comunicado.
Mais 20 mortes e 295 casos de Covid-19 em Portugal
A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta terça-feira a existência de 948 mortes e 24.322 casos de Covid-19 em Portugal.
O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 928 para 948, mais 20 - uma subida de 2,2% -, enquanto o número de infetados aumentou de 24.027 para 24.322, mais 295, o que representa um aumento de 1,2%.
O número de casos recuperados subiu de 1.357 para 1.389.
Mais de 211 mil mortos e mais de três milhões de infetados em todo o mundo
De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 211.185 mortos e mais de 3.030.340 infetados em 193 países, segundo um balanço às 11:00.
Pelo menos 832 mil pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortos e casos, com 56.253 e 988.469, respetivamente. Pelo menos 111.583 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 26.977 mortos e 199.414 casos, Espanha com 23.822 mortos (210.773 casos), França com 23.293 óbitos (165.842 casos) e Reino Unido com 21.092 mortos (157.149 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.836 casos (seis novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.633 mortos (nenhuma nova) e 77.555 curados.
Até às 11:00 de hoje, a Europa totalizou 126.975 mortos para 1.405.311 casos, os Estados Unidos e Canadá 59.034 mortos (1.036.698 casos), a América Latina e Caraíbas 8.897 mortos (177.829 casos), a Ásia 8.221 mortos (208.754 casos), no Médio Oriente 6.482 mortos (160.477 casos), em África 1.466 mortos (33.140 casos) e na Oceânia 110 mortos (8.037 casos).